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Eles usam células-tronco para reverter os problemas de aprendizagem e memória associados à doença de Alzheimer.
Os autores de um novo estudo, publicado na revista Journal of Neuroscience, usou células-tronco para gerar precursores de células regulatórias inibitórias do cérebro. Essas células precursoras foram capazes de se tornar neurônios inibitórios maduros quando transplantadas para o cérebro de modelos de camundongos com Alzheimer. Os transplantes ajudaram a substituir as células perdidas devido à doença de Alzheimer, regular a atividade cerebral e melhorar as habilidades de aprendizagem e memória dos animais.
Embora a causa exata da doença de Alzheimer não seja clara, estudos anteriores mostraram que os portadores de um gene chamado apolipoproteína E4 (apoE4) apresentam risco aumentado de desenvolver a doença. Este gene está relacionado a uma diminuição nas células regulatórias inibitórias no hipocampo.
O hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e aprendizagem, é particularmente afetado pela perda de neurônios inibitórios, que contribuem para os déficits de aprendizagem e memória característicos da doença de Alzheimer.
Os resultados deste novo estudo mostraram uma integração funcional das células transplantadas nos circuitos do hipocampo e um resgate completo dos déficits de aprendizagem e memória associados ao Alzheimer.
Porém, é importante esclarecer que o uso desse tipo de terapia com células-tronco em humanos ainda levará algum tempo. No entanto, os dados deste estudo trazem esperança para a possibilidade de melhorar a memória e o aprendizado em pacientes com doença de Alzheimer.
Tong LM, Djukic B, Arnold C, Gillespie AK, Yoon SY, Wang MM, et al. Journal of Neuroscience (2014). Mais informação.
Tópicos relacionados: Restaurar a memória e os problemas de aprendizagem causados pelo Alzheimer.
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